
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Fraca?

segunda-feira, 23 de maio de 2011
Recado
Bom, esses dias eu estava vendo und blogs ai, e eu vi que tem vários blogs, que sao tipo, diarios onlines, que contam oque acontece na vida da pessoa e tal. Acho bem legal, nao sei se é legal de ler, mas eu acho que eu ia gostar bastante de escrever. Bom, eu acho que tornar essse blog em um "diário online" nao tem nada a ver. Entao resolvi criar outro blog, em que eu vou poder criar outro estilo de escrita. Vou continuar sim a escrever aqui. Nao sei se tao frequentemente quanto antes, mas com certeza nao vou esquecer daqui. Se voces tiverem curiosidade de ver meu novo blog, ele esta aqui naodenomes.blogspot.com espero que gostem.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Nao perca tempo

terça-feira, 10 de maio de 2011
Alem do ponto

Um carro passou mais perto e me molhou inteiro, sairia um rio das minhas roupas se conseguisse torcê-las, então decidi na minha cabeça que depois de abrir a porta ele diria qualquer coisa tipo mas como você está molhado, sem nenhum espanto, porque ele me esperava, ele me chamava, eu só ia indo porque ele me chamava, eu me atrevia, eu ia além daquele ponto de estar parado, agora pelo caminho de árvores sem folhas e a rua interrompida que eu revia daquele jeito estranho de já ter estado lá sem nunca ter, hesitava mas ia indo, no meio da cidade como um invisível fio saindo da cabeça dele até a minha, quem me via assim molhado não via nosso segredo, via apenas um sujeito molhado sem capa nem guarda-chuva, só uma garrafa de conhaque barato apertada contra o peito. Era a mim que ele chamava, pelo meio da cidade, puxando o fio desde a minha cabeça até a dele, por dentro da chuva, era para mim que ele abriria sua porta, chegando muito perto agora, tão perto que uma quentura me subia para o rosto, como se tivesse bebido o conhaque todo, trocaria minha roupa molhada por outra mais seca e tomaria lentamente minhas mãos entre as suas, acariciando-as devagar para aquecê-las, espantando o roxo da pele fria, começava a escurecer, era cedo ainda, mas ia escurecendo cedo, mais cedo que de costume, e nem era inverno, ele arrumaria uma cama larga com muitos cobertores, e foi então que escorreguei e caí e tudo tão de repente, para proteger a garrafa apertei-a mais contra o peito e ela bateu numa pedra, e além da água da chuva e da lama dos carros a minha roupa agora também estava encharcada de conhaque, como um bêbado, fedendo, não beberíamos então, tentei sorrir, com cuidado, o lábio inferior quase imóvel, escondendo o caco do dente, e pensei na lama que ele limparia terno, porque era a mim que ele chamava, porque era a mim que ele escolhia, porque era para mim e só para mim que ele abriria a sua porta.
Chovia sempre e eu custei para conseguir me levantar daquela poça de lama, chegava num ponto, eu voltava ao ponto, em que era necessário um esforço muito grande, era preciso um esforço muito grande, era preciso um esforço tão terrível que precisei sorri mais sozinho e inventar mais um pouco, aquecendo meu segredo, e dei alguns passos, mas como se faz? me perguntei, como se faz isso de colocar um pé após o outro, equilibrando a cabeça sobre os ombros, mantendo ereta a coluna vertebral, desaprendia, não era quase nada, eu mantido apenas por aquele fio invisível ligado à minha cabeça, agora tão próximo que se quisesse eu poderia imaginar alguma coisa como um zumbido eletrônico saindo da cabeça dele até chegar na minha, mas como se faz? eu reaprendia e inventava sempre, sempre em direção a ele, para chegar inteiro, os pedaços de mim todos misturados que ele disporia sem pressa, como quem brinca com um quebra-cabeça para formar que castelo, que bosque, que verme ou deus, eu não sabia, mas ia indo pela chuva porque esse era meu único sentido, meu único destino: bater naquela porta escura onde eu batia agora. E bati, e bati outra vez, e tornei a bater, e continuei batendo sem me importar que as pessoas na rua parassem para olhar, eu quis chamá-lo, mas tinha esquecido seu nome, se é que alguma vez o soube, se é que ele o teve um dia, talvez eu tivesse febre, tudo ficara muito confuso, idéias misturadas, tremores, água de chuva e lama e conhaque batendo e continuava chovendo sem parar, mas eu não ia mais indo por dentro da chuva, pelo meio da cidade, eu só estava parado naquela porta fazia muito tempo, depois do ponto, tão escuro agora que eu não conseguiria nunca mais encontrar o caminho de volta, nem tentar outra coisa, outra ação, outro gesto além de continuar batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, na mesma porta que não abre nunca.
domingo, 8 de maio de 2011
Amigos
Uns cresceram comigo, outros eu conheci agora; uns eu vejo todo dia, outros raramente; uns eu conheço a voz, outros o choro; uns me dão bronca, outros ouvem; uns brincam comigo, outros bebem; uns dançam, outros tentam; uns tem apelido, outros não; uns fazem falta, outros também; uns ouvem, outros falam; uns moram perto, outros longe; uns me acodem, outros pedem socorro; uns eu entendo com o olhar, outros preciso que falem; uns me irritam, outros me encantam; uns parecem comigo, outros são meu oposto; uns significam 'recomeçar', outros 'continuar'; uns pedem desculpa, outros me desculpam; uns me entendem, outros me aceitam; uns me dão beijo, outros tapas; uns caminham comigo a anos, outros preciso buscar no caminho; uns tem muitas histórias, outros poucas; uns eu amo, outros adoro, mas todos inesqueciveis.
sábado, 7 de maio de 2011
Impossivel
E no momento em que a noticia chega em meus ouvidos, eu simplesmente desabo. Fico sem reação. Era impossível. Tudo tinha ocorrido tao rapidamente, em uma hora você estava ali, brincando comigo, e tentando me ensinar a falar italiano, me acordando cedo pra me levar para caminhar pelo sitio, e em outro momento...você simplesmente nao esta e nunca mais estará. Naquele momento eu penso em tudo oque eu tinha vivido ao teu lado. Todos os momentos, absolutamente tudo passa pela minha cabeça. Porque? E quando eu penso que eu nunca mais poderei te ver, que você nunca mais podera me contar as histórias da sua vida que eu nao conhecia, as histórias de sua infância sofrida e de suas vitórias, de como você conquistou tudo oque você tem hoje. Eu sempre te admirei, você sempre foi meu porto seguro, onde eu sempre soube que poderia me apoiar, derendente você desaba, e eu naturalmente vou junto. Eu nao tinha reação, nenhuma, eu nao podia fazer nada pra mudar oque tinha acontecido, eu nao tinha nada a fazer, e por mais que eu chorasse, por mais que eu me lamentasse, nada iria mudar, você nao estava mais entre nós, e sempre haveria um vazio no meu peito. Você é tudo, independente do que a vida fez, você sempre sera meu porto seguro, eu nunca esquecerei de você. E quando eu estiver passando por dificuldades, eu sempre me lembrarei de ti, eu sempre me espelharei em você. Você é meu maior exemplo, éis tudo e sempre serás, sempre me lembrarei de tudo oque você teve que passar, e de tudo oque você conquistou. Sem você nada seria possível Antonio Maisto.
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